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Novembro. Cachorros e Pessoas.


(((Bom, novembro chegou. Essas épocas do ano me deixam pensativa, frente aos rituais do ano novo, é como se estivesse desde já preparando, o roteiro para ‘Retrospectiva de 2012’  do globo repórter, claro da minha vida hahahhaa Mas, vou tentar me segurar e deixar esse assunto para quando ele cabe, lá no dia 31 de dezembro. E convenhamos,  ainda falta um pouquinho de tempo...)))

          Eu já  havia ouvido essa frase,antes. Esses dias uma colega, disse que se sentia assim. ‘’ Quanto mais conheço os homens, mais admiro meu cachorro’’ acho uma frase infeliz, nada contra os cachorros, mas é triste pensar assim do ser humnano, nosso próximo. Sim, conhecemos muitas pessoas durante nossa trajetória na vida, algumas pessoas realmente, só nos fazem mau, despertam o nosso pior. E que conforme vamos nos decepcionando com as pessoas, fica mais difícil confiarmos novamente nas pessoas.  Mas, neste ponto, eu ainda acredito nas pessoas, acredito que as boas são bem mais numerosas.
Quando vim pra Brusque, só tinha um conhecido, que logo foi embora. E desde o dia que cheguei, fui muito bem recebida. Tive muitas colegas, mas fiz amigas verdadeiras.  Aquelas que lhe ajudam a llevantar, quando você está por baixo, que lhe emprestam dinheiro quando o seu já acabou faz tempo, que fazem um refeição light porque sabem que você está de dieta, que lhe animam quando você está triste, que te suportam quando você está na TPM ( o que é uma tarefa dos super herói hahaha).
Eu concordo, com o discurso de que depois de uma idade as amizades não são mais as mesmas, isso é verdade. Claro, que minha relação é diferente, com as amigas de infância, elas me conhecem muito melhor, pois sabem por tudo que já passei, como já fui, como sou, já passamos por muito mais coisas juntas. Mas isso não é motivo para desmerecer os novos amigos que encontramos pelo caminho.
Claro, que é sempre bom se manter alerta com as pessoas, pois se não nos conhecemos inteiramente, imagina os outros. Tem muito lobo em pele de cordeiro. Mas, é preciso encontrar o equilíbrio, acreditar nas pessoas realmente que lhe dão motivo para isso, e se alguém por acaso lhe decepcionar, ao menos deixará um aprendizado, e outras pessoas virão pra preencher esses lugares que ficam vazios.
Devemos praticar a tolerância com as pessoas, têm pessoas menos evoluídas, outras mais, todo relacionamento é uma prática de convivência, nos fazem melhores, nos fazem enxergar nossos verdadeiros defeitos, e qualidades. E é importante perceber que sem amigos, não somos nada. Nossas alegrias, vitórias, conquistas são muito mais importantes porque temos com quem compartilhar. As tristezas, decepções, dores, se tornam menores, porque temos com quem dividir.
Já cantarolava Tom Jobim:

‘’Fundamental é mesmo amor. É impossível ser feliz sozinho’’!

Pagando pra ver..


Estou de volta! Muitas vezes, pensei em escrever, porém a preguiça de dar vida aos pensamentos acabava me vencendo. Então, hoje resolvi escrever por que agosto já deu as caras, e assim como agosto é 8° mês do ano, também fazem 8 meses,  que estou residindo em Brusque, ....de lá pra cá, aconteceram muitas coisas...embora morar sozinha, sair de casa, seja  o sonho de consumo de todo adolescente, com 23 anos o sonho não é bem como imaginava aos 13 anos,  a realidade é diferente, nesta fase, temos que provar que damos conta sozinha de cuidar de si, em todos os aspectos, o povo lá em casa achou que voltaria em 2 meses. Viver em Brusque foi um passo para autoconhecimento, me conhecendo como profissional, como colega, funcionária, como economista das minhas finanças hahaha. Pude conhecer lugares que não havia conhecido ainda, conheci pessoas que já ganharam espaço no meu coração. Descobri que não importa por onde passamos, sempre conheceremos pessoas boas, mas também pessoas não tão boas assim, pessoas que estão por nós, e pessoas que nos querem ver pelas costas, também aprendi a confiar mais na minha intuição e em mim.  Morar longe de casa, também nos faz dar valor as coisas que antes não dava o devido valor...como cafezinho da mamãe, saudade do chimarrão na praia com as amigas, saudades das festinhas...saudades de ter todos por perto...saudades do almoço de domingo, saudade de não ter responsabilidades...Mas, enfim todo sim, é um não. Sempre que optamos por alguma coisa, abrimos mão de outras, ...é assim que tem que ser. O importante é estar aberta a novas oportunidades, não ter medo de arriscar ...de pagar pra ver.